terça-feira, 18 de janeiro de 2011

ajess...

debruço-me sobre a sombria noite
a pensar seu jeito de falar
respirar, parar.
sinto em dedos e segundos
o desejo profundo de estar em seu abraço
na ponta dos dedos o cabelo
que aquela noite toquei
instante do desejo que tive
de estar beijando
sua boca,
colada na minha
por que não voltei seguiu a pergunta
veio a segunda me avisando a semana
tarda a passar...mas passara...
raspando todo esse desejo
de te ver a todo momento
e roubar de volta o seu beijo...

continuando de onde parei
aprendi que o tempo...
que foi perdido
não se recupera no domingo...
é estranho estar com milhões de palavras pra te dizer
e querer falar as palavras do futuro onde vai estar...
naquele verão, falei das montanhas...
e elas estavam perto demais
perto demais, de onde não deveriam ficar
tudo é estranho...
parado e infinito...
tudo e infinito são as coisas em que acredito
é um estar sem poder ficar
é um querer, e ter que partir...
o desejo de ver o meio sem ver o começo
sabendo que a força que move, vem da conexão
colisão, ou fusão,
a estratégia, não se aplica
a guerra não justifica...
mas o fim não vem
e eu agradeço, por ter o que só mereço.

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